Devocional

21 de Abril de 2012

ABNEGAÇÃO - ALTRUÍSMO - "BRILHE A VOSSA LUZ"

Um amigo contou-me que fora visitar um farol e dissera ao faroleiro:
- O senhor não se apavora de viver aqui? E terrível este lugar para se permanecer nele!
- Não - respondeu o faroleiro. Não tenho medo. Aqui nunca pensamos em nós mesmos.
- Como é isto!? Nunca pensam em si mesmos!?
- Nós sabemos que estamos perfeitamente seguros e cuidamos de ter as nossas lâmpadas brilhando e nossos refletores bem limpos, de modo que aqueles que se acharem em perigo, possam ser salvos.

Isto é o que os cristãos devem fazer. Eles estão salvos numa casa construída sobre a rocha, que não poderá ser abalada pelas tempestades mais tremendas, e num espírito do mais santo altruísmo devem fazer brilhar sua luz através das trevas do pecado, a fim de que os que se acham em perigo possam alcançar as praias bonançosas de salvação.

13 de Abril de 2012

A BÍBLIA FUNCIONA

Um medico cristão estava lendo sua Bíblia assentado num banco da praça, quando um senhor se aproximou e reconhecendo o médico disse:
- Não posso crer que o senhor, com sua cultura, consiga ler e acreditar num livro como esse!
- Por quê? Perguntou o médico.
- Por que nem sabemos quem escreveu este livro. Eu não acredito numa coisa que nem sequer saiba quem escreveu.
O medico olhou fixamente para o homem e perguntou-lhe:
- O senhor acredita e usa a tabuada?
- Sim. uso-a freqüentemente.
O senhor sabe quem escreveu a tabuada?
- Não, não sei, respondeu o incrédulo.
- Como é então que o senhor acredita e usa algo que o senhor nem sequer sabe quem escreveu? Perguntou-lhe o médico.
O homem embaraçado teve uma idéia brilhante e respondeu:
- É que a tabuada funciona, e tudo mundo sabe disto.
- Meu amigo, disse o médico, a Bíblia também funciona muito bem. E eu poderia mostrar centenas de pessoas que tiveram suas vidas modificadas pela Palavra de Deus. Seus ensinos são vida para quem os coloca no coração.

29 de Fevereiro de 2012

A CIDADE DOS RESMUNGOS

Era uma vez um lugar chamado Cidade dos Resmungos, onde todos resmungavam, resmungavam, resmungavam.
No verão, resmungavam que estava muito quente. No inverno, que estava muito frio. Quando chovia, as crianças choramingavam porque não podiam sair. Quando fazia sol, reclamavam que não tinham o que fazer. Os vizinhos queixavam-se uns dos outros, os pais queixavam-se dos filhos, os irmãos das irmãs. Todos tinham um problema, e todos reclamavam que alguém deveria fazer alguma coisa. Um dia chegou à cidade um mascate carregando um enorme cesto às costas.
Ao perceber toda aquela inquietação e choradeira, pôs o cesto no chão e gritou:
-Ó cidadãos deste belo lugar! Os campos estão abarrotados de trigo, os pomares carregados de frutas. As cordilheiras são cobertas de florestas espessas, e os vales banhados por rios profundos. Jamais vi um lugar abençoado por tantas conveniências e tamanha abundância. Por que tanta insatisfação? Aproximem-se, e eu lhes mostrarei o caminho da felicidade.
Ora, a camisa do mascate estava rasgada e puída. Havia remendos nas calças e buracos nos sapatos. As pessoas riram ao pensar que alguém como ele pudesse mostrar-lhes como ser feliz. Mas enquanto riam, ele puxou uma corda comprida do cesto e a esticou entre dois postes na praça da cidade. Então, segurando o cesto diante de si, gritou:
- Povo desta cidade! Aqueles que estiverem insatisfeitos escrevam seus problemas num pedaço de papel e ponham dentro deste cesto. Trocarei seus problemas por felicidade!
A multidão se aglomerou ao seu redor. Ninguém hesitou diante da chance de se livrar dos problemas. Todo homem, mulher e criança da vila rabiscou sua queixa num pedaço de papel e jogou no cesto. Eles observaram o mascate pegar cada problema e pendura-lo na corda.
Quando ele terminou, havia problemas tremulando em cada polegada da corda, de um extremo a outro. Então ele disse: Agora cada um de vocês deve retirar desta linha mágica o menor problema que puder encontrar.
      Todos correram para examinar os problemas. Procuraram, manusearam os pedaços de papel e ponderaram, cada qual tentando escolher o menor problema. Depois de algum tempo a corda estava vazia.
      Eis que cada um segurava o mesmíssimo problema que havia colocado no cesto. Cada pessoa havia escolhido o seu próprio problema, julgando ser ele o menor na corda.
            Daí por diante, o povo daquela cidade deixou de resmungar o tempo todo.
E sempre que alguém sentia o desejo de resmungar ou reclamar, pensava no mascate e na sua corda.
            Em vez de reclamar, clame ao Senhor...pois reclamar de nada valerá....mas o clamor traz a resposta de Deus...
"A ti clamaram, e foram salvos; em ti confiaram, e não foram confundidos".


25 de Fevereiro de 2012

AS TRÊS PENEIRAS

  Olavo foi transferido de projeto.




Logo no primeiro dia, para fazer média com o novo chefe, saiu-se com esta:
- Chefe, o senhor nem imagina o que me contaram a respeito do Silva. Disseram que ele...
Nem chegou a terminar a frase, Juliano, o chefe, aparteou:
- Espere um pouco, Olavo. O que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras?
- Peneiras? Que peneiras, Chefe?
- A primeira, Olavo, é a da VERDADE. Você tem certeza de que esse fato é absolutamente verdadeiro?
- Não. Não tenho, não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram. Mas eu acho que...
E, novamente, Olavo é interrompido pelo chefe:
- Então sua historia já vazou a primeira peneira. Vamos então para a segunda peneira que é a da BONDADE. O que você vai me contar, gostaria que os outros também dissessem a seu respeito?
- Claro que não! Deus me livre, Chefe!- diz Olavo, assustado.
- Então, - continua o chefe - sua história vazou a segunda peneira.
Vamos ver a terceira peneira, que é a da NECESSIDADE. Você acha mesmo necessário me contar esse fato ou mesmo passá-lo adiante?
- Não, chefe. Passando pelo crivo dessas peneiras, vi que não sobrou nada do que eu iria contar - fala Olavo, surpreendido.
- Pois é, Olavo. Já pensou como as pessoas seriam mais felizes se todos usassem essas peneiras?- diz o chefe sorrindo e continua:
- Da próxima vez em que surgir um boato por aí, submeta-o ao crivo dessas três peneiras: Verdade - Bondade- Necessidade, antes de obedecer ao impulso de passá-lo adiante, porque:
PESSOAS INTELIGENTES FALAM SOBRE IDÉIAS
PESSOAS COMUNS FALAM SOBRE COISAS
PESSOAS Medíocres FALAM SOBRE PESSOAS

17 de Fevereiro de 2012

APRENDENDO A ESPERAR
De manhã, Senhor, ouves a minha voz; de manhã Te apresento a minha oração. (Sl. 5:3.)
Emerson Fosdick, certa vez, orou assim: "Ó Deus, não sabemos o que é bom para nós. Tu sabes o que é. Por isso oramos." Esse conceito, entretanto, não nos impede de pedir coisas específicas a Deus. A Bíblia relata muitos pedidos específicos, que foram atendidos nos mínimos detalhes. Há, porém, uma lição preciosa na sucinta prece de Fosdick. Ou seja, devemos orar segundo a vontade de Deus.
Davi orava pela manhã e ficava esperando. Deve ter ficado frustrado algumas vezes por não ter sido atendido conforme seu desejo. Além disso, deve ter-se decepcionado com a demora da parte de Deus em alguns casos.
No exercício da oração, precisamos entender três atributos divinos: amor, onipotência e soberania. Pelo fato de sabermos que Deus é amor, somos inclinados a pensar que Ele nos atenderá de acordo com nossas especificações. Como pode Ele deixar de satisfazer todas as nossas necessidades? E para complicar o quadro, algumas pessoas perguntam: Se Deus é onipotente, por que não resolve logo todos os nossos problemas? Por que não elimina as injustiças, a fome, a miséria e a dor? Se Ele é amor e tem poderes ilimitados, por que não age imediatamente?
Como, pois, entender que devemos orar e esperar pacientemente? Ora, o mesmo Deus que possui os atributos do amor e do poder, tem o direito de agir soberanamente. Em Sua soberania, Ele sabe quando deve agir. Não nos compete dizer-Lhe quando e como agir. Ele sabe o que é melhor para nós e conhece a hora em que deve entrar em ação.
A experiência de Jairo elucida esse aparente dilema. Ele se aproximou de Jesus e rogou-Lhe: "Minha filhinha está à morte; vem, impõe as mãos sobre ela, para que seja salva, e viverá." Mar. 5:23. O pedido era mais do que razoável. Jesus, porém, não atendeu imediatamente à súplica de Jairo. Mesmo comprimido pela multidão que O seguia, despendeu tempo para curar uma mulher que sofria de uma hemorragia havia doze anos, e ainda repreendeu os discípulos que se incomodavam com a extrema solicitude do Mestre. Nesse ínterim, chegaram algumas pessoas que trabalhavam para Jairo, com uma notícia fatal: "Tua filha já morreu; por que ainda incomodas o Mestre?" Mar. 5:35. Naquele momento, qualquer um de nós poderia ter pensado: Fui o primeiro da fila a pedir um milagre a Jesus, mas Ele preferiu atender a uma mulher que se intrometeu na multidão. Agora é tarde. Não dá para entender essa demora.
No íntimo, Jairo pode ter alimentado uma frustração. Mas depois, ao ver a sua filha viva novamente, e com plena saúde, entendeu que Jesus agiu na hora certa. E, ao invés de questionar, agradeceu.
Deus sempre age na hora certa, embora algumas de Suas respostas possam parecer estranhas.



14 de Fevereiro de 2012

ALEGRIA EM FAZER OS OUTROS FELIZES

Todos nós sabemos como é difícil superar as fases mais difíceis pelas quais passamos. Esta narrativa pode nos ajudar a repensar esses momentos...
Dois homens, seriamente doentes, ocupavam o mesmo quarto em um hospital. Um deles ficava sentado em sua cama por uma hora todas as tardes para conseguir drenar o líquido de seus pulmões. Sua cama ficava próxima da única janela existente no quarto.
O outro homem era obrigado a ficar deitado de bruços em sua cama por todo o tempo. Eles conversavam muito. Falavam sobre suas mulheres e suas famílias, suas casas, seus empregos, seu envolvimento com o serviço militar, onde eles costumavam ir nas férias. E toda tarde quando o homem perto da janela podia sentar-se ele passava todo o tempo descrevendo ao seu companheiro todas as coisas que ele podia ver através da janela.
O homem na outra cama começou a esperar por esse período onde seu mundo era ampliado e animado pelas descrições do companheiro. Ele dizia que da janela dava para ver um parque com um lago bem legal. Patos e cisnes brincavam na água enquanto as crianças navegavam seus pequenos barcos. Jovens namorados andavam de braços dados no meio das flores e estas possuíam todas as cores do arco-íris. Grandes e velhas árvores cheias de elegância na paisagem, e uma fina linha podia ser vista no céu da cidade.
Quando o homem perto da janela fazia suas descrições, ele o fazia de modo primoroso e delicado, com detalhes e o outro homem fechava seus olhos e imaginava a cena pitoresca. Uma tarde quente, o homem perto da janela descreveu que havia um desfile na rua e embora ele não pudesse escutar a musica, ele podia ver e descrever tudo. Dias e semanas passaram-se assim.
Em uma manhã a enfermeira do dia chegou trazendo água para o banho dos dois homens mas achou um deles morto. O homem que ficava perto da janela morreu pacificamente durante o seu sono a noite. Ela estava entristecida e chamou os atendentes do hospital para levarem o corpo embora.
Assim que julgou conveniente, o outro homem pediu a enfermeira que mudasse sua cama para perto da janela. A enfermeira ficou feliz em poder fazer esse favor para o homem e depois de verificar que ele estava confortável o deixou sozinho no quarto.
Vagarosamente, pacientemente, ele se apoiou em seu cotovelo para conseguir olhar pela primeira vez pela janela. Finalmente, ele poderia ver tudo por si mesmo. Ele se esticou ao máximo, lutando contra a dor para poder olhar através da janela e quando conseguiu faze-lo deparou-se com um muro todo branco. Ele então perguntou a enfermeira o que teria levado seu companheiro a descrever-lhe coisas tão belas, todos os dias se pela janela só dava para ver um muro branco?
A enfermeira respondeu que aquele homem era cego e não poderia ver nada mesmo que quisesse. Talvez ele só estivesse pensando em distraí-lo e alegrá-lo um pouco mais com suas historias.
Moral da historia: Há uma tremenda alegria em fazer outras pessoas felizes, independente de nossa situação atual. Dividir problemas e pesares é ter metade de uma aflição, mas felicidade quando compartilhada é ter o dobro de felicidade. Se você quer se sentir rico, apenas conte todas as coisas que você tem e que o dinheiro não pode comprar.


11 de Fevereiro de 2012

A MENINA DO VESTIDO AZUL










Num bairro pobre de uma cidade distante, morava uma garotinha muito bonita.
Acontece que essa menina freqüentava as aulas da escolinha local no mais lamentável estado: suas roupas eram tão velhas que seu professor resolveu dar-lhe um vestido novo. Assim raciocinou o humilde mestre: "é uma pena que uma aluna tão encantadora venha às aulas desarrumada desse jeito. Talvez, com algum sacrifício, eu pudesse comprar para ela um vestido azul."
Quando a garota ganhou a roupa nova, sua mãe sentiu que era pena se, com aquele traje tão bonito, a filha continuasse a ir ao colégio suja como sempre, e começou a dar-lhe banho todos os dias, antes das aulas. Ao fim de uma semana, disse o pai: " Mulher, você não acha uma vergonha que nossa filha, sendo tão bonita e bem arrumada, more num lugar como este, caindo aos pedaços. Que tal você ajeitar um pouco a casa, enquanto eu, nas horas vagas, vou dando uma pintura nas paredes, consertando a cerca, plantando um jardim?"
E assim fez o pobre casal. Até que sua casa ficou muito mais bonita que todas as casas da rua e os vizinhos se envergonharam e se puseram também a reformar suas residências. Desse modo, todo o bairro melhorava a olhos vistos, quando por isso passou um religioso que, bem impressionado, disse: "é lamentável que gente tão esforçada não receba nenhuma ajuda do governo". E dali saiu para ir falar com o prefeito, que o autorizou a organizar uma comissão para estudar que melhoramentos eram necessários ao bairro.
Dessa primeira comissão surgiram muitas outras e hoje, por todo o país, elas ajudaram os bairros pobres a se reconstruírem.
E pensar que tudo começou com um vestido azul.
Não era intenção daquele professor consertar toda a rua, nem criar um organismo que socorresse os bairros abandonados de todo o país. Mas ele fez o que podia, ele deu a sua parte, ele fez o primeiro movimento, do qual se desencadeou toda aquela transformação.
Historinha para criança? Talvez... Mas não será necessário acreditarmos, de vez em quando ao menos, em historinhas para crianças, para que possamos ser felizes e realizar algo de bom?
Não, que não aceitamos o mundo como está, fazemos a nossa parte (pequena embora) a fim de que o mundo seja melhor? Não, que repudiamos as gerações anteriores, porque construíram a guerra, estamos construindo a paz em volta de nós, nos lugares em que vivemos e nem sempre convivemos?
Porque é difícil varrer toda a rua, mas é fácil varrer a nossa calçada.
Porque é difícil reconstruir um bairro, mas é possível dar um vestido azul.

08 de Fevereiro de 2012

UM DOMINGO ESPECIAL
Mamãe estava muito concentrada fazendo o almoço de Domingo, quando papai convidou-me para ir com ele comprar guaraná.
Saímos com duas sacolas cheias de vasilhames. Eu estava ficando animado, pois estávamos chegando perto do bar. Para minha surpresa, ele passou direto, sem parar, parecendo não ter visto o bar.
Então perguntei: - Pai, você não vai comprar aqui?
E ele respondeu: - Vamos mais adiante.
Seguimos mais alguns metros e chegamos perto da padaria, que fica bem em frente a adega. Fiquei intrigado quando tranqüilamente ele seguiu em frente como se não tivesse visto nem uma nem outra.
Tornei a perguntar: - Pai, nós não vamos pegar os refrigerantes aqui?
Pacientemente, respondeu-me: - Só mais um pouquinho e nós vamos chegar ao mercado.
Confesso que estava ficando chateado e bravo, pois tínhamos passado por três lugares diferentes que vendiam guaraná e o meu pai quis andar mais só para comprá-los ali.
Ao entrarmos no mercadinho, o Sr. Silva nos deu um sorriso muito gostoso e espontâneo. A primeira coisa que perguntou foi se a mamãe havia melhorado do resfriado.
Prestativamente foi pegando nossas sacolas e colocando nelas os refrigerantes. Meu pai quis saber notícias da mulher dele, dona Maria. Foi informado de que ela estava arrumando a casa e preparando o almoço, pois o domingo era o único dia da semana em que não trabalhavam o dia todo. Os dois conversaram mais um pouco e então pude observar a amizade e o carinho que respeitosamente tinham um pelo outro.
Ao despedirem-se, o Sr. Silva fez um gesto carinhoso na minha cabeça, olhou-me com ternura e comentou com meu pai: - Como está bonito este garoto! Você deve ter muito orgulho dele!
Saímos do mercadinho e voltamos para casa. No caminho comecei a pensar e responder no lugar do meu pai à pergunta que eu mesmo havia lhe feito enquanto íamos. O preço daquele refrigerante era mais ou menos igual em qualquer um dos lugares, só que ali, naquele mercadinho, tanto eu quanto meu pai sentimo-nos reconhecidos como seres individuais, pessoas distintas e diferentes do mundo.
Naquele domingo aprendi uma lição especial; igual em conteúdo, em rótulo e em tampinha só mesmo o guaraná.
Eu sou alguém especial, tenho minha individualidade e devo valorizar-me por isso, fazendo a mesma coisa com as outras pessoas. Isto é muito legal e faz com que nos sintamos muito bem.
 "A ninguém devais alguma coisa, exceto o amor." (Romanos 13:8)
  

06 de Fevereiro de 2012

A CAMISA DA ALEGRIA

Era uma vez um rei que, apesar de ser muito rico, era triste, pois não conseguia aumentar o seu tesouro.
Ele estava sempre de mal humor e isto causava enormes problemas a todos, pois seus decretos, rudes e injustos, massacravam o povo com exigências descabidas.
Por fim, o rei acabou entrando em depressão. Seus médicos lhe disseram que a única cura para a sua doença era a alegria. O monarca, então, ofereceu um excelente prêmio a quem pudesse lhe trazer a alegria de volta.
Muitos tentaram, mas ninguém conseguiu arrancar um só sorriso da cara do rei. Nada conseguia alegrá-lo. Nem os músicos, nem o bobo da corte, nem as dançarinas, nem os lançadores de enigmas, nem os mímicos, nem os encantadores.
Os amigos do rei resolveram consultar um grande sábio que vivia ali. Ele lhes disse que se o rei vestisse a camisa do homem mais feliz daquele reino, a alegria voltaria ao seu coração.
Iniciou-se, então, uma intensa investigação, para se descobrir quem era o homem mais feliz de todos.
Para surpresa dos investigadores, o homem mais feliz daquele reino morava longe do luxuoso palácio do rei, num casebre muito simples. Ele, sua mulher e seus filhos trabalhavam de sol a sol no cabo da enxada para conseguir se manter, mas, sempre unidos, passavam o dia rindo e cantando.
Os investigadores contaram-lhe o problema que os havia trazido ali e pediram-lhe que ele lhes desse uma de suas camisas, para que a alegria pudesse voltar ao coração do rei. Só então compreenderam porque aquele homem trabalhava na lavoura de peito nu, ele não tinha nenhuma camisa.
Um dos investigadores, espantado, perguntou-lhes como conseguiam ser tão felizes tendo tão pouco, ao contrário do rei, que tinha tanto, mas era infeliz: - Somos felizes porque o reino de Deus está em nossos corações, respondeu-lhe o homem.
"O reino de Deus não consiste no comer e no beber, mas na justiça, na paz, e na alegria no Espírito Santo." (Romanos 14.17)











 
 

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